Exigência presente na Norma Regulamentadora 1 (NR 1), o Programa de Gerenciamentos de Riscos (PGR) é o instrumento previsto para prevenir as ameaças aos colaboradores no ambiente de trabalho. E uma das ferramentas obrigatórias no PGR é o inventário de riscos ocupacionais.
O documento deve mapear as ameaças a que os profissionais estão sujeitos ao desempenhar seu trabalho. A partir dele deverão ser elaboradas as ações de prevenção para minimizar os perigos da atividade laboral.
As empresas que ignorarem sua obrigatoriedade estão sujeitas a multas ou até mesmo a interdição. Mas o que deve conter um inventário de riscos ocupacionais? O que a empresa deve considerar ao elaborar o documento?
É sobre isso que vamos tratar neste conteúdo. Confira!
O que é o inventário de riscos
O inventário de riscos é um dos principais documentos que integram o PGR. Ele deve relacionar e detalhar as ameaças de cada atividade executada na empresa. É a partir deste levantamento que deverá ser elaborado outro documento obrigatório no PGR: o plano de ação.
O empregador que não elaborar o inventário de riscos está sujeito a sanções como multas ou até mesmo a interdição. O documento também é importante em eventuais demandas trabalhistas. Ele pode comprovar que a empresa tomou todas as medidas legais para proteger seus empregados e prevenir acidentes.
O que deve contar o inventário de riscos
De acordo com a NR 1, não basta que o inventário de riscos simplesmente liste as ameaças a um colaborador em seu local de trabalho. O documento precisa caracterizar cada situação perigosa, os danos que podem causar e as medidas preventivas para minimizá-las.
Dessa forma, é possível listar os seguintes tópicos obrigatórios no inventário de riscos:
Caracterização dos ambientes de trabalho, atividades executadas e processos da empresa;
Descrição das ameaças e danos ou lesões que as atividades podem causar. É preciso identificar as fontes dos riscos e as circunstâncias que os envolvem;
As medidas adotadas para neutralizar as ameaças identificadas;
Análises sobre a exposição dos colaboradores a agentes físicos, químicos e biológicos, além da avaliação de riscos ergonômicos;
avaliação de cada risco e sua respectiva classificação para elaborar o plano de ação;
Critérios adotados para a avaliação dos riscos.
Como elaborar o inventário de riscos
O primeiro passo para elaborar o inventário de riscos é identificar, em cada atividade executada na empresa, quais as ameaças presentes. A análise destes perigos deve envolver tanto a equipe de SST, responsável por prepara o documento, quanto os próprios profissionais. Eles devem descrever o que consideram arriscado em sua rotina de trabalho.
A etapa seguinte é a avaliação e classificação das ameaças. O objetivo aqui é determinar o quanto cada atividade é perigosa e quais delas apresentam níveis mais elevados de risco aos colaboradores.
Estas ameaçadas serão, então, monitoradas para que sejam adotadas medidas preventivas. Estas iniciativas têm como objetivo minimizar ou eliminar os riscos. Sua implementação deve ser acompanhada para que tenham sua eficácia atestada.
Os resultados das etapas anteriores devem ser constantemente monitorados. Caso necessário, as medidas preventivas devem ser aprimoradas ou substituídas por outras mais eficazes.
Estas são as principais etapas para a elaboração do inventário de riscos ocupacionais de sua empresa. Além de uma exigência legal, o documento garante mais segurança aos seus colaboradores.
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