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7 dicas para a segurança em espaços confinados

Atualizado: 8 de out. de 2020

A segurança em espaços confinados é regulamentada pela NR 33 do Ministério do Trabalho e Emprego. Os trabalhadores estão expostos a diversos riscos durante suas atividades e por isso, é necessário que a empresa possua um sólido programa de segurança. Por isso, veja estas 7 dicas para a segurança em espaços confinados.

1. Verificar quais os espaços confinados e os riscos existentes

Antes de iniciar qualquer medida, é necessário conhecer quais os riscos que estes trabalhadores serão expostos. Esta análise precisa ser realizada de forma individual em cada um dos locais, atividades ou equipamentos . Esta é a maneira mais adequada para traçar medidas efetivas de segurança em espaços confinados.

É necessário levar em consideração os riscos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.

2. Designar um responsável técnico para garantir o cumprimento da norma

Este responsável técnico estará formalmente designado a identificar os espaços confinados da empresa, elaborar as medidas técnicas de prevenção administrativa, pessoal e resgate e de implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho nestes espaços.

Além disso, está dentro das responsabilidades deste profissional orientar os trabalhadores que participarão da entrada em espaços confinados. É necessário identificar os deveres de cada um e providenciando a capacitação exigida para a realização do trabalho.

3. Restringir o acesso de pessoas não autorizadas

O acesso ara este tipo de local não poderá estar disponível para qualquer pessoa. Para garantir a segurança em espaços confinados é essencial que o acesso seja permitido apenas com o acompanhamento e autorização do supervisor técnico responsável.

Está previsto na NR 33 as medidas para bloqueio de acesso a estes espaços. Além de restringir o acesso é necessário sinalizar, isolar a área e também impedir o religamento acidental das fontes de energia com travas, bloqueios, lacres e etiquetas de identificação.

A sinalização precisará ser permanente, clara e fixa na entrada do local. Os sistemas de etiquetagem e bloqueio  devem ser planejados para garantir o funcionamento. A identificação dos pontos de bloqueio que serão necessários para isolamento de cada espaço confinado (válvulas, comportas, chaves e disjuntores); a avaliação e levantamento de possíveis falhas de cada tipo de bloqueio; e a criação de regras de procedimento para instalação e retirada de cadeados e etiquetas.

4. Exigir a PET para todos os trabalhadores

A Permissão de Entrada e Trabalho (PET) é um documento que contém um conjunto de medidas de segurança e emergência previstas para o desenvolvimento da segurança em espaços confinados.

Sem excessão, todos os profissionais que precisam atuar em espaços confinados precisam deste documento. O responsável por emitir a permissão é o supervisor de entrada. Ela deverá ser emitida antes do inicio das atividades. Vale lembrar que antes da entrada é necessário testar todos os equipamentos e procedimentos exigidos. lembre-se de encerrar a PET após o término da atividade.

5. Fornecimento dos EPIs e EPCs

Não é segredo para ninguém que qualquer atividade de risco precisa contar com os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC). Eles fazem parte da rotina de segurança em espaços confinados. Além disso, utilize equipamentos de proteção respiratória e de resgate.

Todos os equipamentos devem ser aprovados pelo IMETRO. Dentre eles estão:

  1. Capacetes;

  2. Luvas;

  3. Botas e óculos de segurança;

  4. Trava-quedas;

  5. Cinto de segurança;

  6. Dispositivos de bloqueio e etiquetagem;

  7. Equipamento de sondagem inicial e monitoração contínua da atmosfera;

  8. Sensores dos medidores de gases tóxicos;

  9. Combustíveis e oxigênio;

  10. Equipamentos de ventilação mecânica e de comunicação (rádios transmissores).

6. Capacitar os trabalhadores

Todo trabalhador precisa receber o treinamento adequado. A capacitação com relação aos riscos, medidas de controle, emergência e salvamento precisa ser realizada sempre. Isso não apenas para os empregados internos da indústria, mas também, para os funcionários prestadores de serviço de empresas terceirizadas.

Todos os treinamentos precisam possuir certificado de conclusão com todas as informações pertinentes como nome do participante, conteúdo programático, carga horária, data e local de realização.

7. Formar uma equipe de resgate

Também é de responsabilidade do empregador implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados incluindo uma equipe responsável pelos primeiros socorros.

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