Não é novidade que conviver em ambientes compartilhados pode contribuir para o aumento dos casos de doenças infecciosas em geral, e as empresas são um dos principais exemplos desses locais. A pandemia do novo coronavírus, entretanto, deixou essa questão ainda mais evidenciada e fez com que muitas companhias colocassem parte da equipe em home office. Onde isso não foi possível, os cuidados, recomendações e a fiscalização tornaram-se leis rigorosas e uma preocupação constante, em especial às equipes de saúde ocupacional ou de recursos humanos.
Essa não é uma preocupação qualquer. Além de zelar pela vida dos seus funcionários, as empresas vivenciam alarmantes taxas de afastamentos por conta da doença. Em 2020, além de 40 mil afastamentos classificados como Covid-19, o INSS registrou um aumento de 165% de solicitações encaminhadas por problemas respiratórios, se comparadas a 2019, avanço que certamente tem influência direta da pandemia.
Nesse sentido, a empresa tem papel fundamental na adoção de medidas necessárias para a prevenção e proteção de seus empregados. Além das adaptações e da divulgação permanente dos cuidados essenciais, um tema em particular vem sendo abordado (ou precisa passar a ser) com veemência: a importância da vacinação entre seus funcionários para conter a disseminação do novo coronavírus. Isso significa dizer que a empresa precisa estar o tempo todo informando e gerando um movimento de conscientização acerca da relevância do imunizante, com informações claras e objetivas, que alcancem todo o quadro da empresa, independentemente do cargo ou da área em que cada um atua. Especialmente por haver muita desinformação e disseminação de notícias falsas sobre a vacina contra a Covid-19. Algumas informações importantes para serem compartilhadas no ambiente corporativo: Fale da importância da imunização em massa Ao contrário do que muito se ouve, especialistas defendem que não é a contaminação em massa que vai garantir a imunidade coletiva (ou de rebanho como também é chamada) e sim quando uma grande parte da população está protegida contra o vírus. Especialistas estimam que seja necessário entre 70% e 80% da população imunizada para conter o patógeno. E não importa qual vai ser a vacina, pois todos os imunizantes aprovados no país são eficazes no seu propósito maior, que é evitar formas graves da doença e, por consequência, os óbitos. Não existe tratamento para a Covid-19 Enfatize que nenhum dos tratamentos, medicamentos ou substâncias indicados como preventivos para a Covid-19 tem eficácia comprovada pela ciência ou pelas autoridades sanitárias, em nenhum lugar do planeta. Portanto, as vacinas que estão sendo utilizadas no Brasil e no mundo são a única forma de prevenção da doença.
Mostre dados que indiquem resultados já obtidos com a imunização
As estatísticas mostram que, em diversas regiões, a taxa de transmissão e o número de internações vem caindo significativamente com o avanço da campanha de vacinação. Em diversos estados, as taxas de óbitos em pessoas acima de 60 anos caiu mais de 70%. Acompanhe os levantamentos nacionais e de sua região. De posse dessas informações, as pessoais se conscientizam mais da importância de estarem imunizadas.
Tranquilize as pessoas: as vacinas são seguras sim!
As vacinas contra a Covid-19 estão sendo produzidas através de tecnologias consideradas seguras e eficazes para prevenir a doença na maior parte dos casos. Em casos de histórico de reações alérgicas graves (anafilaxia), doenças autoimunes, pacientes oncológicos ou que fazem uso de anticoagulantes, é importante o paciente buscar a orientação do seu médico. Apenas ele poderá saber o que você deve fazer, considerando o que vai ser melhor para a sua saúde.
Facilite a vida do seu colaborador Divulgue os calendários de vacinação para que os funcionários possam acompanhar e monitorar quando chegar a sua vez. Compartilhe também os locais de vacinação e o que é necessário levar no dia da vacina. Pessoas saudáveis ou já contaminadas precisam se vacinar Mesmo quem já teve Covid-19 precisa, sim, ser vacinado. Isso porque com a doença descontrolada, o número de novas variantes continua crescendo, aumentando as chances de reinfecção. O mesmo vale para pessoas saudáveis. Muitos dos casos de óbitos registrados ocorreram com pessoas que eram consideradas saudáveis ou sem nenhum histórico de problemas de saúde. Segundo especialistas, existem outros fatores que determinam se alguém terá ou não a forma grave da doença. Fatores genéticos, por exemplo, que possam impactar na resposta imunológica do paciente, em algumas pessoas podem influenciar mais o quadro do que a faixa etária ou o histórico de comorbidades. Por isso é que todos devem tomar a vacina. Além da conscientização em relação à vacina, as empresas precisam adotar todas as medidas necessárias para evitar a transmissão no ambiente de trabalho, de forma a prevenir e proteger a saúde do trabalhador, entre as quais: • Obrigatoriedade da máscara para funcionários e clientes. • Fornecimento de máscaras e equipamentos de proteção individual, bem como álcool 70%. • Distanciamento social mínimo de dois metros entre cada pessoa. • Redução do fluxo de pessoas em estabelecimentos de atendimento e controle do acesso. • Demarcação de filas com as distâncias permitidas. • Instalação de barreiras físicas em locais de atendimento externo ou interno (uso de face shield e placas de acrílico). • Higienização regular de objetos, superfícies e mobiliário. • Manutenção da ventilação adequada do ambiente (mesmo com ar condicionado, janelas e portas precisam estar abertas sempre que possível). • Priorização de reuniões remotas e flexibilização de horários de trabalho, sempre que possível. Quer manter sua empresa sempre em dia com as obrigações relativas à saúde de seus colaboradores? A Asonet Ocupacional pode ser o parceiro ideal. Entre em contato com um de nossos consultores e conheça nossos serviços de gestão da saúde ocupacional.
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