top of page

Campanha verão saudável: conheça os sete sintomas da desidratação

Atualizado: 8 de out. de 2020



verão, o aumento das temperaturas e a maior incidência de sol fazem crescer os casos de desidratação. E, embora perder líquido seja um processo natural do corpo, existem casos em que a perda de água ultrapassa a normalidade. Além de gerar sensações desagradáveis, se não for corretamente tratada, a desidratação pode evoluir para um quadro clínico grave e até levar à morte. Por isso, identificar os sintomas da desidratação é o primeiro passo para lidar com o problema e agir em prol da sua saúde e bem-estar.

O que é a desidratação e como ela acontece?

Desidratação é um quadro clínico onde o organismo começa a sofrer por falta de água e fluidos minerais. Esse são componentes indispensáveis para as funções corporais e necessários para organizar as reações químicas do corpo.

Um quadro de desidratação se configura quando perdemos mais líquidos do que consumimos, fazendo com que o nosso corpo não consiga realizar corretamente suas funções. Diarreia, febre, urina em excesso ou restrição à água de qualidade são alguns fatores que podem levar a desidratação. Por isso, é muito importante ficar atento aos sintomas.

Ao todo, existem três tipos de desidratação: isotônica, hipertônica e hipotônica. A primeira é causada pela perda de sangue, como consequência também há perda de água e sais minerais. A hipertônica acontece quando o corpo começa a perder muita água, aumentando a quantidade de sódio no sangue. Geralmente, ela é associada a doenças como diabetes ou a acidentes que geram queimaduras de grandes porções do corpo. Já a hipotônica é causada pelo uso excessivo de alimentos ou remédios com efeitos diuréticos que provocam a perda de sal, eliminado pela alta frequência de urina. É bem comum em pessoas que têm deficiência no aparelho renal.

Sete sintomas da desidratação


Sede constante

Sentir sede é o primeiro sinal de desidratação do corpo. Portanto, para evitar o problema tenha o hábito de beber, ao menos, dois litros de água por dia, dando intervalos de duas horas entre um copo e outro.


Fadiga

A desidratação costuma desacelerar a ação enzimática do organismo, sendo a principal consequência dessa redução um cansaço extremo onde o indivíduo se sente mal para realizar qualquer atividade, até mesmo as mais simples.


Constipação

Quando a pessoa consome pouca água no dia a dia, o intestino entra em um processo de retirada da água por meio dos alimentos. Como resultado, as fezes ficam ressecadas e a pessoa pode sofrer de prisão de ventre. Portanto, passa a ter dificuldade para ir ao banheiro.


Pele ressecada

A água é a maior responsável pela hidratação da nossa cútis. Sem o consumo ideal do líquido, ela é uma das primeiras a sentir os efeitos da seca. Por isso, o consumo de água é tão recomendado para a beleza da pele. Mas, para tratar esse problema, é preciso saber as condições em que a pessoa se encontra.


Mau hálito

Uma vez que o organismo não tem hidratação suficiente, também não produz a quantidade ideal de saliva para evitar a proliferação de bactérias na boca. Dessa maneira, a desidratação acaba provocando mau hálito. Esse é um sintoma grave, Por isso, se você apresentar o problema, fique atento. Pode ser um sinal de que você está precisando de água urgente!


Dores de cabeça

Nosso cérebro é protegido por um composto denominado líquido cefalorraquidiano ou líquor. Quando a desidratação reduz o volume desse fluido, a pessoa começa sentir fortes dores de cabeça, as chamadas enxaquecas. Esse também é um sintoma de que a desidratação está chegando a patamares perigosos para o corpo.


Redução do volume de urina e cistite

Como não há água o bastante para gerar a quantidade adequada de urina, as toxinas não são diluídas e a mucosa da bexiga é atacada. Sendo assim, o indivíduo acaba sofrendo de uma cistite, que nada mais é do que a inflamação no trato urinário. A cor da urina também pode indicar uma desidratação. Caso ela esteja com uma consistência concentrada e com a cor amarelada ou alaranjada, provavelmente, você apresenta esse quadro.


O que fazer para aliviar os sintomas da desidratação e tratar o quadro?

Quando o quadro de desidratação ainda é leve, é possível realizar o tratamento em casa consumindo líquidos como água potável, sucos, água de coco, chás, bebidas isotônicas e soro caseiro, este último sendo administrado em doses pequenas. Já os quadros moderados e graves devem ser tratados com reidratação por via endovenosa. E, para isso, o paciente deve ir até o pronto socorro. Por fim, os casos mais severos exigem internação em caráter de urgência, já que podem apresentar risco para a vida do paciente.


De modo geral, aumentar a ingestão de líquidos ao longo do dia é a melhor maneira de evitar o problema. No trabalho, mantenha um copo ou garrafa na sua mesa e tente beber pequenos copos de 100 a 200 mls a cada duas horas. Se você pratica esportes e perde muito água pelo suor, procure repor esses líquidos com bebidas isotônicas que tenham sais minerais. Elas podem ser consumidas antes ou depois das atividades físicas e são excelentes durante os dias de verão. Outra dica é evitar a exposição prolongada ao sol, já que o calor excessivo aumenta a temperatura corporal agravando a perda de suor e sais minerais.


A medicina do trabalho tem o dever de zelar pelo bem estar dos colaboradores de uma empresa. Se você perceber, no seu organismo, algum dos sintomas da desidratação procure o médico do trabalho da sua empresa e peça orientações.


Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

48 visualizações0 comentário
bottom of page