Como implementar o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) na sua empresa: passo a passo prático
- Asonet Ocupacional
- 14 de jul.
- 4 min de leitura

Gerenciar riscos ocupacionais não é mais uma opção — é uma obrigação para qualquer empresa que valoriza a segurança, a saúde dos colaboradores e o cumprimento da legislação trabalhista. Desde a atualização da NR-01, o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) tornou-se peça central na Gestão de SST (Segurança e Saúde no Trabalho).
Mas, afinal, como implementar o PGR na sua empresa de forma prática e eficiente?Neste guia, vou mostrar um passo a passo claro para tirar o PGR do papel — e no final, explico como a ASONET Ocupacional pode ajudar a sua empresa a fazer isso de forma segura, personalizada e sem complicações.
O que é o PGR?
Antes de pôr a mão na massa, vale reforçar o conceito: o PGR é um documento obrigatório que estabelece diretrizes para identificar, avaliar e controlar riscos ocupacionais em todos os setores da empresa.
Ele substituiu o antigo PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e faz parte da nova lógica de Gestão de Riscos que a legislação exige: mais prática, integrada e preventiva.
Por que implementar o PGR?
Além de ser obrigatório, o PGR é um aliado estratégico para empresas que desejam:
Reduzir acidentes de trabalho
Cumprir normas legais e evitar multas
Valorizar a cultura de segurança interna
Melhorar a imagem institucional
Proteger a saúde física e mental dos colaboradores
Passo a passo prático para implementar o PGR na sua empresa
Chegou a hora de saber como transformar essa exigência legal em uma rotina estruturada. Vamos lá?
1️⃣ Levantamento de informações iniciais
O primeiro passo é conhecer profundamente o ambiente de trabalho:
Quais são as atividades desenvolvidas?
Quantos setores existem?
Que máquinas, equipamentos ou produtos químicos são utilizados?
Existe histórico de acidentes?
Quanto mais detalhado for esse levantamento, mais preciso será o PGR.
2️⃣ Identificação de perigos e avaliação de riscos
Com as informações em mãos, o próximo passo é mapear todos os perigos existentes em cada atividade e ambiente. Depois, é preciso avaliar o nível de risco, considerando:
Frequência de exposição
Severidade do dano
Probabilidade de ocorrência
Essa análise é essencial para definir quais riscos precisam de ação imediata.
3️⃣ Elaboração do inventário de riscos
O inventário de riscos é o coração do PGR. Nele devem constar:
Perigos identificados
Fontes geradoras
Medidas de controle existentes
Recomendações de novas ações preventivas
Responsáveis por cada etapa
Organize essas informações de forma clara e acessível a todos os setores.
4️⃣ Desenvolvimento do plano de ação
De posse do inventário, chega o momento de elaborar um plano de ação com medidas de prevenção, mitigação e controle dos riscos. Inclua:
Prazo de execução
Responsáveis
Recursos necessários
Formas de monitoramento
Esse plano precisa ser realista e executável no dia a dia da empresa.
5️⃣ Implantação das medidas de controle
Hora de sair do papel: é preciso colocar em prática tudo o que foi planejado. Isso envolve:
Treinar equipes
Melhorar processos
Adquirir EPIs ou EPCs necessários
Adequar máquinas, instalações e fluxos de trabalho
A participação de líderes e colaboradores faz toda a diferença para garantir adesão e resultados reais.
6️⃣ Monitoramento e revisão periódica
O PGR não é estático: ele deve ser revisto periodicamente para acompanhar mudanças na operação, em novas atividades ou tecnologias. Defina uma frequência de monitoramento, revise o inventário de riscos e ajuste o plano de ação sempre que necessário.
7️⃣ Documentação e comunicação
Mantenha toda a documentação do PGR organizada, atualizada e disponível para auditorias. Além disso, comunique as informações de forma clara para toda a equipe — afinal, o sucesso depende de cada colaborador entender seu papel na Gestão de Riscos.
A importância de contar com uma consultoria especializada
Implementar o PGR sozinho pode ser um desafio — especialmente para empresas que não têm um setor de SST estruturado.
Por isso, contar com uma consultoria especializada é a forma mais segura de garantir:
✅ Conformidade legal
✅ Personalização do PGR de acordo com a realidade da sua empresa
✅ Treinamentos eficazes
✅ Relatórios claros para auditorias
✅ Suporte técnico especializado
Evite multas, ganhe segurança e durma tranquilo
A ASONET Ocupacional é especialista em Segurança e Saúde do Trabalho, com uma equipa técnica experiente e soluções sob medida para cada cliente.
Já ajudamos centenas de empresas de diversos segmentos a implantar o PGR de forma simples, eficaz e totalmente dentro da lei. Dê o próximo passo agora mesmo!
Se a sua empresa ainda não tem o PGR implantado, não deixe para depois. Fale hoje mesmo com a ASONET Ocupacional, receba uma análise personalizada e solicite um orçamento sem compromisso.
ASONET Ocupacional — sua parceira em Segurança e Saúde do Trabalho.
O que é o PGR e para que serve?
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é obrigatório e visa identificar, avaliar e controlar riscos ocupacionais, garantindo segurança e conformidade.
Quem é responsável por elaborar o PGR?
A elaboração é responsabilidade do empregador, mas deve envolver profissionais de SST, como engenheiros ou técnicos de segurança do trabalho.
O PGR substitui o PPRA?
Sim. Desde a nova NR-01, o PGR substitui o antigo PPRA, ampliando a abordagem para todos os riscos ocupacionais, não apenas ambientais.
Com que frequência o PGR deve ser revisado?
Deve ser revisado periodicamente, especialmente quando há mudanças no ambiente de trabalho, processos ou surgimento de novos riscos.
Quais documentos fazem parte do PGR?
O PGR é composto pelo inventário de riscos ocupacionais e pelo plano de ação, detalhando perigos, medidas de controle e responsabilidades.
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