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OMS classifica Síndrome de Burnout como doença do trabalho



Já está em vigor a nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que define a Síndrome de Burnout como uma doença do trabalho. A mudança reforça a responsabilidade dos empregadores com a saúde mental dos seus colaboradores.


A nova posição da OMS reitera o quanto a patologia pode ser nociva não apenas aos colaboradores, mas à própria empresa. Além da perda de produtividade, quem não está atento às condições de trabalho que oferece aos seus colaboradores pode ser acionado judicialmente.


Doença do trabalho

Em sua decisão, a OMS define Burnout como uma síndrome resultante do estresse crônico no trabalho não administrado com êxito. Dentre os fatores que indicam que o trabalhador é vítima da doença a entidade indica a sensação de esgotamento, manifestações de cinismo ou mentiras no âmbito profissional e perda da eficácia no trabalho.


A OMS ressalta, porém, que para caracterizar a doença o excessivo cansaço físico e mental deve estar restrito a atividade laboral. A definição não se aplica a outros aspectos da vida do trabalhador.


O processo de definição de Burnout como uma doença do trabalho teve início em 2019, quando a OMS classificou a doença como um fenômeno ligado ao trabalho. A análise de indicadores e tendências de saúde desde então corroborou a ligação do distúrbio ao ambiente profissional.


O que é o Burnout

A síndrome de Burnout foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão Herbert Freudenberg, na década de 1970. O distúrbio é resultante do esgotamento físico, psíquico e emocional ocasionados por um ambiente de trabalho nocivo.


Exaustão extrema, irritabilidade, dificuldade de concentração e distúrbios do sono estão entre os sintomas do Burnout. Em casos extremos, a síndrome pode causa taquicardia, hipertensão e falta de ar.


Como identificar e tratar a síndrome?

Os principais sintomas da Síndrome de Burnout são comuns também na depressão e a outras patologias de fundo mental ou emocional. Por isso, não é raro que aja dificuldade em diferenciar o diagnóstico de outras doenças que não têm relação direta com o trabalho.


Cabe ao profissional de saúde fazer esta identificação. Geralmente, isso ocorre a partir dos sinais mais peculiares do distúrbio, como a exaustão extrema e a falta de identificação com o trabalho.

Já o tratamento pode variar desde a terapia até o suporte de medicamentos como antidepressivos. Ajustes no estilo de vida e da própria relação com o trabalho também são importantes.


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